quinta-feira, 31 de março de 2011

CURSO MORSE: GABARITO SIMULADO

PROFESSOR FABIO PAIVA GABARITO DO SIMULADO DE HUMANAS DIA 31/03 PROFESSORES FABIO PAIVA, GABRIELLY LINS E VICTOR COUTINHO
1 B; 2 C; 3 D; 4 ANULADA; 5 B; 6 B; 7 D; 8 D; 9 D; 10 D; 11 A; 12 A; 13 D; 14 D; 15 C; 16 A; 17 D; 18 C; 19 D; 20 C; 21 C; 22 A 23 D; 24 B; 25 B; 26 D; 27 D; 28 B; 29 C; 30 C

CONFLITOS NA PALESTINA

terça-feira, 29 de março de 2011

DICA DE LEITURA

Trecho de Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil,
de Leandro Narloch

Cinco verdades que você não deveria conhecer
Em 1646, os jesuítas que tentavam evangelizar os índios no Rio de Janeiro tinham um problema. As aldeias onde moravam com os nativos ficavam perto de engenhos que produziam vinhos e aguardente. Bêbados, os índios tiravam o sono dos padres. Numa carta de 25 de julho daquele ano, Francisco Carneiro, o reitor do colégio jesuíta, reclamou que o álcool provocava "ofensas a Deus, adultérios, doenças, brigas, ferimentos, mortes" e ainda fazia o pessoal faltar às missas. Para acabar com a indisciplina, os missionários decidiram mudar três aldeias para um lugar mais longe, de modo que não ficasse tão fácil passar ali no engenho e tomar umas. Não deu certo. Foi só os índios e os colonos ficarem sabendo da decisão para se revoltarem juntos. Botaram fogo nas choupanas dos padres, que imediatamente desistiram da mudança.
Os anos passaram e o problema continuou. Mais de um século depois, em 1755, o novo reitor se dizia contrariado com os índios por causa do "gosto que neles reina de viver entre os brancos". Era comum fugirem para as vilas e os engenhos, onde não precisavam obedecer a tantas regras. O reitor escreveu a um colega dizendo que eles "se recolhem nas casas dos brancos a título de os servir; mas verdadeiramente para viver a sua vontade e sem coação darem-se mais livremente aos seus costumados vícios". O contrário também acontecia. Nas primeiras décadas do Brasil, tantos portugueses iam fazer festa nas aldeias que os representantes do reino português ficaram preocupados. Enquanto tentavam fazer os índios viver como cristãos, viam os cristãos vestidos como índios, com várias mulheres e participando de festas no meio das tribos. Foi preciso editar leis para conter a convivência nas aldeias. Em 1583, por exemplo, o conselho municipal de São Paulo proibiu os colonos de participar de festas dos índios e "beber e dançar segundo seu costume". 2
Os historiadores já fizeram retratos bem diversos dos índios brasileiros. Nos primeiros relatos, os nativos eram seres incivilizados, quase animais que precisaram ser domesticados ou derrotados. Uma visão oposta se propagou no século 19, com o indianismo romântico, que retratou os nativos como bons selvagens donos de uma moral intangível. Parte dessa visão continuou no século 20. Historiadores como Florestan Fernandes, que em 1952 escreveu A Função Social da Guerra na Sociedade Tupinambá , montaram relatos onde a cultura indígena original e pura teria sido destruída pelos gananciosos e cruéis conquistadores europeus.
Os índios que ficaram para essa história foram os bravos e corajosos que lutaram contra os portugueses. Quando eram derrotados e entravam para a sociedade colonial, saíam dos livros. Apesar de tentar dar mais valor à cultura indígena, os textos continuaram encarando os índios como coisas, seres passivos que não tiveram outra opção senão lutar contra os portugueses ou se submeter a eles. Surgiu assim o discurso tradicional que até hoje alimenta o conhecimento popular e aulas da escola. Esse discurso nos faz acreditar que os nativos da América viviam em harmonia entre si e em equilíbrio com a natureza até os portugueses chegarem, travarem guerras eternas e destruírem plantas, animais, pessoas e culturas.
Na última década, a história mudou outra vez. Uma nova leva de estudos, que ainda não se popularizou, toma a cultura indígena não como um valor cristalizado. Sem negar as caçadas que os índios sofreram, os pesquisadores mostraram que eles não foram só vítimas indefesas. A colonização foi marcada também por escolhas e preferências dos índios, que os portugueses, em número muito menor e precisando de segurança para instalar suas colônias, diversas vezes acataram. Muitos índios foram amigos dos brancos, aliados em guerras, vizinhos que se misturaram até virar a população brasileira de hoje. "Os índios transformaram-se mais do que foram transformados", afirma a historiadora Maria Regina Celestino de Almeida na tese Os Índios Aldeados no Rio de Janeiro Colonial , de 2000. As festas e bebedeiras de índios e brancos mostram que não houve só tragédias e conflitos durante aquele choque das civilizações. Em pleno período colonial, muitos índios deviam achar bem chato viver nas tribos ou nas aldeias dos padres. Queriam mesmo era ficar com os brancos, misturar-se a eles e desfrutar das novidades que traziam.
O contato das duas culturas merece um retrato ainda mais distinto, até grandiloquente. Quando europeus e ameríndios se reencontraram, em praias do Caribe e do Nordeste brasileiro, romperam um isolamento das migrações humanas que completava 50 mil anos. É verdade que o impacto não foi leve – tanto tempo de separação provocou epidemias e choques culturais. Mas eles aconteceram para os dois lados e não apagam uma verdade essencial: aquele encontro foi um dos episódios mais extraordinários da história do povoamento do ser humano sobre a Terra, com vantagens e descobertas sensacionais tanto para os europeus quanto para centenas de nações indígenas que viviam na América. Um novo ponto de vista sobre esse episódio surge quando se analisa alguns fatos esquecidos da história de índios e portugueses.
Quem mais matou índios foram os índios
Uma das concepções mais erradas sobre a colonização do Brasil é acreditar que os portugueses fizeram tudo sozinhos. Na verdade, eles precisavam de índios amigos para arranjar comida, entrar no mato à procura de ouro, defender-se de tribos hostis e até mesmo para estabelecer acampamentos na costa.
Descer do navio era o primeiro problema. Os comandantes das naus europeias costumavam escolher bem o lugar onde desembarcar, para não correr o risco de serem atacados por índios nervosos e nuvens de flechas venenosas. Tanto temor se baseava na experiência. Depois de meses de viagem nas caravelas, os navegadores ficavam mal nutridos, doentes, fracos, famintos e vulneráveis. Chegavam a lugares desconhecidos e frequentemente tinham azar: levavam uma surra e precisavam sair às pressas das terras que achavam ter conquistado. Acontecia até de terem que mendigar para arranjar comida, como na primeira viagem de Vasco da Gama 3 à Índia, em 1498.
O tratamento foi diferente no Brasil, mas nem tanto. Os portugueses não eram seres onipotentes que faziam o que quisessem nas praias brasileiras. Imagine só. Você viaja para o lugar mais desconhecido do mundo, que só algumas dúzias de pessoas do seu país visitaram. Há sobre o lugar relatos tenebrosos de selvagens guerreiros que falam uma língua estranha, andam nus e devoram seus inimigos – ao chegar, você percebe que isso é verdade. Seu grupo está em vinte ou trinta pessoas; eles, em milhares. Mesmo com espadas e arcabuzes, sua munição é limitada, o carregamento é demorado e não contém os milhares de flechas que eles possuem. Numa condição dessas, é provável que você sentisse medo ou pelo menos que preferisse evitar conflitos. Faria algumas concessões para que aquela multidão de pessoas estranhas não se irritasse.
Para deixar os índios felizes, não bastava aos portugueses entregar-lhes espelhos, ferramentas ou roupas. Eles de fato ficaram impressionados com essas coisas (veja mais adiante) , mas foi um pouco mais difícil conquistar o apoio indígena. Por mais revolucionários que fossem as roupas e os objetos de ferro europeus, os índios não viam sentido em acumular bens: logo se cansavam de facas, anzóis e machados. Para permanecerem instalados, os recém-chegados tiveram que soprar a brasa dos caciques estabelecendo alianças militares com eles. Dando e recebendo presentes, os índios acreditavam selar acordos de paz e de apoio quando houvesse alguma guerra. E o que sabiam fazer muito bem era se meter em guerras.
O massacre começou muito antes de os portugueses chegarem. As hipóteses arqueológicas mais consolidadas sugerem que os índios da família linguística tupi-guarani, originários da Amazônia, se expandiam lentamente pelo Brasil. Depois de um crescimento populacional na floresta amazônica, teriam enfrentado alguma adversidade ambiental, como uma grande seca, que os empurrou para o Sul. À medida que se expandiram, afugentaram tribos então donas da casa. Por volta da virada do primeiro milênio, enquanto as legiões romanas avançavam pelas planícies da Gália, os tupis-guaranis conquistavam territórios ao sul da Amazônia, exterminando ou expulsando inimigos. 4 Índios caingangues, cariris, caiapós e outros da família linguística jê tiveram que abandonar terras do litoral e migrar para planaltos acima da serra do Mar.
Em 1500, quando os portugueses apareceram na praia, a nação tupi se espalhava de São Paulo ao Nordeste e à Amazônia, dividida em diversas tribos, como os tupiniquins e os tupinambás, que disputavam espaço travando guerras constantes entre si e com índios de outras famílias linguísticas. Não se sabe exatamente quantas pessoas viviam no atual território brasileiro – as estimativas variam muito, de 1 milhão a 3,5 milhões de pessoas, divididas em mais de duzentas culturas. Ainda demoraria alguns séculos para essas tribos se reconhecerem na identidade única de índios, um conceito criado pelos europeus. Naquela época, um tupinambá achava um botocudo tão estrangeiro quanto um português. Guerreava contra um tupiniquim com o mesmo gosto com que devorava um jesuíta. Entre todos esses povos, a guerra não era só comum – também fazia parte do calendário das tribos, como um ritual que uma hora ou outra tinha de acontecer. Sobretudo os índios tupis eram obcecados pela guerra. Os homens só ganhavam permissão para casar ou ter mais esposas quando capturassem um inimigo dos grandes. Outros grupos acreditavam assumir os poderes e a perspectiva do morto, passando a controlar seu espírito, como uma espécie de bicho de estimação. Entre canibais, como os tupinambás , prisioneiros eram devorados numa festa que reunia toda a tribo e convidados da vizinhança.
Com a vinda dos europeus, que também gostavam de uma guerra, esse potencial bélico se multiplicou. Os índios travaram entre si guerras duríssimas na disputa pela aliança com os recém-chegados. Passaram a capturar muito mais inimigos para trocar por mercadorias. Se antes valia mais a qualidade, a posição social do inimigo capturado, a partir da conquista a quantidade de mortes e prisões ganhou importância. Por todo o século 16, quando uma caravela se aproximava da costa, índios de todas as partes vinham correndo com prisioneiros – alguns até do interior, a dezenas de quilômetros. Os portugueses, interessados em escravos, compravam os presos com o pretexto de que, se não fizessem isso, eles seriam mortos ou devorados pelos índios. Em 1605, o padre Jerônimo Rodrigues, quando viajou ao litoral de Santa Catarina, ficou estarrecido com o interesse dos índios em trocar gente, até da própria família, por roupas e ferramentas:
Tanto que chegam os correios ao sertão, de haver navio na barra, logo mandam recado pelas aldeias para virem ao resgate. E para isso trazem a mais desobrigada gente que podem, scilicet , moços e moças órfãs, algumas sobrinhas, e parentes, que não querem estar com eles ou que os não querem servir, não lhe tendo essa obrigação; a outros trazem enganados, dizendo que lhe farão e acontecerão e que levarão muitas coisas [...]. Outro moço vindo aqui onde estávamos, vestido em uma camisa, perguntando-lhe quem lha dera, respondeu que vindo pelo navio dera por ela e por alguma ferramenta um seu irmão; outros venderam as próprias madrastas, que os criaram, e mais estando os pais vivos.

Sobre o autor

O jornalista Leandro Narloch nasceu em Curitiba, Paraná. Foi repórter da revista Veja e editor das revistas Aventuras na História e Superinteressante. Tem 32 anos e vive em São Paulo. Seu primeiro livro, “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil”, também lançado pela editora LeYa Brasil, já vendeu mais de 100 mil exemplares desde novembro de 2009.
Ficha Técnica
Título: Guia politicamente incorreto da história do Brasil
Autor: Leandro Narloch
Formato: 16 x 23 cm – brochura
Nº de páginas: 368
Preço: R$ 39,90

quinta-feira, 24 de março de 2011

ESPECIAL: Colégio Pedro II

O CURSO MORSE INICIA EM ABRIL O CURSO VISANDO O CONCURSO PARA O COLEGIO PEDRO II, ANTES SAIBA UM POUCO MAIS SOBRE.

Colégio Pedro II é uma tradicional instituição de ensino público federal, localizada no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. É o segundo mais antigo dentre os colégios em atividade no país (o mais antigo é o Atheneu Norte-Riograndense). É nomeado em homenagem ao imperador do Brasil D. Pedro II.

Fundado na época do período regencial brasileiro, integrava um projeto civilizatório mais amplo do império do Brasil, do qual faziam parte a fundação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e o Arquivo Público do Império, seus contemporâneos. No plano da educação pretendia-se a formação de uma elite nacional. Deste modo, a instituição propunha-se formar quadros políticos e intelectuais para os postos da alta administração, principalmente pública.

Conta com 12 unidades escolares na cidade do Rio de Janeiro nos bairros do Centro, São Cristóvão (3 unidades), Humaitá (2 unidades), Tijuca (2 unidades), Engenho Novo (2 unidades) e Realengo (2 unidades). Também possui uma unidade em Niterói e outra em Duque de Caxias.

DÚVIDAS FREQUENTES:

1) Que é ensino ministrado no Colégio Pedro II?
O Colégio Pedro II ministra o Ensino Fundamental, o Ensino Médio Regular e o Ensino Técnico Integrado à Educação Profissional, inclusive na modalidade de Educação de Jovens e Adultos.

O Ensino Fundamental é ministrado em 9 (nove) anos e dividido em 2 (dois) segmentos:
a) Anos Iniciais, a partir do 1º Ano, no qual se inicia a alfabetização, até o 5º Ano, oferecido em cinco Unidades Escolares, a saber:

Engenho Novo I
Humaitá I
Realengo I
São Cristóvão I
Tijuca I
b) Anos Finais, do 6º ao 9º Ano, oferecido em seis Unidades Escolares, a saber:

Centro
Engenho Novo II
Humaitá II
Realengo II
São Cristóvão II
Tijuca II

O Ensino Médio Regular, da 1ª até a 3ª série, é oferecido em oito Unidades Escolares, a saber:

Centro
Duque de Caxias
Engenho Novo II
Humaitá II
Niterói
Realengo II
São Cristóvão III
Tijuca II

O Ensino Médio Integrado à Educação Profissional, também da 1ª até a 3ª série, é ministrado visando à seguinte formação:

Técnico em Informática, diurno, oferecido nas Unidades Escolares Engenho Novo II, São Cristóvão III e Tijuca II;
Técnico em Meio Ambiente, diurno, oferecido exclusivamente na Unidade Escolar São Cristóvão III.
O Ensino Médio Integrado à Educação Profissional na modalidade de Educação de Jovens e Adultos - PROEJA foi implantado em 2006 como forma de resgatar o curso noturno, e é ministrado, atualmente, nas Unidades Escolares Centro, Engenho Novo II, Realengo II e Tijuca II, com a seguinte formação:

Técnico em Manutenção e Suporte em Informática, noturno, oferecido nas Unidades Escolares Engenho Novo II, Realengo II e Tijuca II;
Técnico em Administração, noturno, oferecido nas Unidades Escolares Centro e Realengo II;
Técnico em Manutenção Automotiva, noturno, oferecido exclusivamente na Unidade Escolar Tijuca II, em convênio com o CEFET-RJ.
O Colégio Pedro II não possui turmas de Educação Infantil.
Informações sobre as Unidades Escolares (telefones e endereços) podem ser obtidas no site do Colégio Pedro II (www.cp2.g12.br).

2) Quais são as formas de ingresso?
O ingresso de alunos ocorre através de Sorteio Público de vagas ou Processo de Seleção e Classificação de candidatos, conforme abaixo:

2.1) No Ensino Fundamental

Anos Iniciais: Sorteio Público de vagas para o 1º Ano
Anos Finais: Processo de Seleção de Candidatos, com provas de Matemática e Português.
2.2) No Ensino Médio

1ª série do Ensino Médio Regular: Processo de Seleção de Candidatos, com provas de Matemática e Português;
1ª série do Ensino Médio Integrado/ Área de formação: Informática: Processo de Seleção de Candidatos, com provas de Matemática, Raciocínio Lógico e Português;
1ª série do Ensino Médio Integrado/ Área de formação: Meio Ambiente: Processo de Seleção de Candidatos, com provas de Matemática, Conhecimentos Gerais e Português;
OBS1: NÃO HÁ SORTEIO OU PROCESSO DE SELEÇÃO PARA AS SÉRIES INTERMEDIÁRIAS.
OBS2: Sorteios e PROCESSOS DE SELEÇÃO são realizados apenas nas Unidades Escolares para as quais há previsão de vagas.

3) Quando e como são divulgados os Editais?
A Diretoria de Ensino divulga os Editais referentes aos Sorteios e Processos de Seleção de Alunos a partir do mês de agosto do ano em curso, através do site da Instituição e de sua publicação pela imprensa, além de disponibilizar esse material também nas Unidades Escolares.

4) Como obter Provas, Editais e Programas de Processos anteriores?
Esse material está disponível no site do Colégio Pedro II,
através do link “Concursos e Seleções”..

Novas questões sobre Globalização




Essas são em especial para as turmas de Pré-Vestibular e nono ano do fundamental. Sucesso para todos! Veja o Gabarito em comentarios Galera posta ai :P
1. (G1 - cftce 2007) Dificultando o sonho do Governo dos Estados Unidos de consolidar nas Américas um bloco econômico que abranja os mercados desde o Alasca à Patagônia, formando, de fato, a ALCA - Área de Livre Comércio das Américas - e sob a sua regência, há atualmente alguns obstáculos, como:
a) a permanente ameaça da guerrilha e do narcotráfico na Colômbia
b) a tendência de avanço do modelo socialista nos países platinos
c) as constantes posições contrárias do Canadá no campo político e econômico nas rodadas de negociação e nas reuniões da ONU - Organização das Nações Unidas
d) a busca de fortalecimento do Mercosul como um mercado regional
e) a atual tendência de oposição representada pelo Governo da Argentina, um dos maiores produtores e exportadores de petróleo do Ocidente

2. (G1 - cftce 2007) Sobre as empresas transnacionais, é CORRETO afirmar que:
a) estão concentradas nos principais ramos da indústria moderna, constituindo oligopólios de dimensões internacionais
b) são pouco diversificadas, constituindo conglomerados
c) possuem grande capacidade financeira, tanto pelo volume de sua produção mundial, quanto pela associação com bancos nacionais
d) são tecnologicamente avançadas e buscam mão-de-obra barata nos países desenvolvidos
e) buscam, nos países em que operam, a mão-de-obra menos qualificada e utilizam técnicas avançadas de planejamento e controle

3. (G1 - cftmg 2007) A maior parte da riqueza gerada na economia globalizada tem sido apropriada pelas nações desenvolvidas, que elevam cada vez mais seu nível tecnológico. Em contrapartida, os países subdesenvolvidos tornam-se ainda mais pobres, com uma limitação muito grande de recursos financeiros, o que constitui um sério entrave ao desenvolvimento e à capacidade de gerar novas tecnologias. Assim, podemos dizer que na atual divisão internacional do trabalho existe uma seqüência de etapas, ligadas ao nível de desenvolvimento tecnológico, tanto nos países desenvolvidos quanto nos países subdesenvolvidos.
BOLIGIAN, Levon... [et.al.]. "Geografia: espaço e vivência". São Paulo, Atual, 2001.

Diante do exposto, é correto inferir que a utilização da tecnologia
a) contribui para o aumento de pequenas e médias empresas em nível mundial.
b) auxilia o mundo subdesenvolvido a captar lucros, diminuindo sua dívida externa.
c) possibilita a obtenção de superávits na balança comercial para as nações desenvolvidas.
d) agrega valor aos produtos primários, principais pautas de exportações dos países do norte.

4. (Uece 2007) A globalização tem sido vista, de maneira muito simplificada, como simples abertura de fronteiras e geração de um espaço mundial comum. É natural a construção ideológica segunda a qual nosso mundo encolheu dramaticamente e qualquer ponto do planeta está a nosso alcance, através do teclado do computador ou da tela da televisão. Considere os seguintes itens a respeito da globalização:

I - A produção globalizada e a informação globalizada permitem a emergência de um lucro em escala mundial, buscado pelas firmas globais que constituem o verdadeiro motor da atividade econômica contemporânea.
II - A globalização é o estágio supremo da internacionalização e o maior destaque desse mais recente período é o extraordinário progresso das ciências e das técnicas, a permitir que o mundo se torne socialmente mais justo e igualitário.
III - Num mundo globalizado, as realidades geográficas se renovam, contribuindo para vivermos num espaço sem fronteiras, uma aldeia global onde todos podem conhecer extensivamente e profundamente o planeta.

É(são) correta(s) apenas
a) I e III
b) II e III
c) II
d) I

5. (Ueg 2007) A globalização é o fenômeno mais recente da economia capitalista mundial. O mundo globalizado definiu uma nova organização do espaço geográfico, com impacto em todas as regiões do mundo, ampliando as diferenças entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos e entre as classes sociais no interior de cada um deles. Hoje, mais do que nunca, o mercado é controlado pelas grandes corporações multinacionais aglutinadas em diferentes blocos econômicos. A respeito desse assunto, é CORRETO afirmar:
a) A globalização cultural é caracterizada pela automação, disseminação do uso da informática, biotecnologia e pelos diversos meios de comunicação eletrônica, produto da intensificação das transformações tecnológicas e sua expansão por várias regiões do globo.
b) A globalização econômica se faz presente através da difusão de hábitos de consumo e do modo de vida dos países desenvolvidos por meio de marcas mundialmente conhecidas, supermercados, redes de 'fast-food', etc.
c) Um dos aspectos da globalização é a concepção neoliberal do Estado que se caracteriza pela ampliação das obrigações ligadas aos aspectos sociais e trabalhistas, além de promover políticas de financiamento e apoio à iniciativa privada.
d) Com o objetivo de minimizar os custos e maximizar os lucros vem ocorrendo, nos últimos vinte anos, a integração de vários países com a formação de blocos econômicos. Entre eles, destacam-se: APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico), ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático), SADC (Comunidade da África Meridional para o Desenvolvimento).

6. (Uerj 2008) A rede McDonald's foi fundada na década de 1940 por Dick e Maurice McDonald, mas comprada e vastamente expandida por Ray Kroc a partir dos anos 1950. Kroc, um imigrante tcheco, foi aparentemente o primeiro empresário que aplicou os princípios da produção em massa a um setor de serviços. Em conseqüência de suas inovações, hoje cerca de 50 milhões de pessoas por dia comem em um McDonald's em mais de 120 países.
Adaptado de BURKE, Peter. "Folha de São Paulo", 15/04/2007.

A rede McDonald's tornou-se um dos símbolos de algumas das principais mudanças, ocorridas em diversos países, nos últimos cinqüenta anos. Sua história se confunde com a das relações econômicas internacionais.
Uma mudança que pode ser representada pela expansão dessa rede e sua respectiva causa histórica são:
a) mundialização da cultura - extinção da dualidade local/global
b) padronização do consumo - expansão de empresas transnacionais
c) americanização dos costumes - internacionalização tecnológica do setor industrial
d) uniformização dos hábitos alimentares - integração mundial dos mercados nacionais

7. (Ufop 2008) Leia o fragmento a seguir sobre as características do processo de globalização.

"Suponhamos que você vá com seus amigos comer um cheeseburger e tomar Coca-Cola no McDonald's. Em seguida, assista a um filme de Steven Spielberg e volte para casa num carro Ford ou num ônibus Mercedes. Ao chegar, o telefone toca. Você atende num aparelho fabricado pela Siemmens e ouve um amigo lembrando-o de um videoclipe que começou há instantes na televisão: Michael Jackson em seu último lançamento. Você corre e liga o aparelho da marca Mitsubishi. Ao terminar o clipe, decide ouvir um CD do grupo Simply Red gravado pela BMG Ariola Discos, de propriedade da Warner, em seu equipamento Philips."
(Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/globalizacao.htm)

Sobre esse processo, é incorreto afirmar:
a) A globalização é um processo, ainda em curso, de integração de economias e mercados nacionais.
b) A globalização implica certa interdependência de países e de pessoas, além da uniformização de padrões de consumo em âmbito mundial.
c) As pessoas dependem crescentemente de mercadorias produzidas pelo capitalismo mundial.
d) As pessoas podem usufruir de todos os produtos da economia globalizada porque a riqueza social é mais bem distribuída.

8. (Uft 2008) Os conflitos mundiais da atualidade ocorrem, também, em função do domínio dos fluxos do comércio internacional, onde o intercâmbio entre países do capitalismo central e periférico são extremamente desiguais.
Tomando por base o texto é INCORRETO afirmar que:
a) A formação dos blocos econômicos mundiais não proporcionou um crescimento eqüitativo para todos os países membros.
b) A divisão internacional do trabalho influencia no intercâmbio do comércio mundial.
c) Os países do capitalismo central estabelecem trocas desiguais com o mundo periférico, principalmente, pelo domínio científico-tecnológico.
d) Os centros de poder, que compõem a nova ordem mundial, possuem um ator hegemônico, qual seja: os Estados Unidos, que controlam e comandam todos os demais países, evidenciando a monopolaridade da nova ordem mundial.

9. (Uerj 2008) Acabaram a União Soviética e a Guerra Fria e todos suspiramos aliviados. Mas em vez de espíritos desarmados proliferaram novos fantasmas nucleares e perdemos até a primeira condição para um tranqüilizador equilíbrio de terror que é saber de que lado virão os mísseis. A crise atual no mundo é uma crise de nitidez (...). Os que insistem em reduzir tudo a um choque de civilizações querem, na verdade, reduzir tudo a outra Guerra Fria, recuperar a simplicidade de um confronto entre potências com a simplificação adicional de que desta vez só um lado é uma potência...
Luiz Fernando Veríssimo
"O Globo", 13/08/2006

As características da atual geopolítica mundial que justificam o ponto de vista expresso pelo autor são:
a) assimetria política - corrida espacial - dispersão mundial do poder bélico
b) sectarismo religioso - corrida armamentista - constituição de blocos militares
c) bipolaridade cultural - proliferação nuclear - militarização dos países islâmicos
d) multipolaridade econômica - unipolaridade militar - multiplicação dos conflitos regionais

10. (Ufmg 2008) Recentemente, aspectos de ordem política e humano-econômica da América Latina têm contribuído para modificar a participação desse Subcontinente no cenário mundial.
Considerando-se esses aspectos, é INCORRETO afirmar que o Subcontinente Latino-Americano
a) é um dos grandes exportadores mundiais de combustíveis fósseis e oferece outras possibilidades energéticas em diversidade e volume que permitem sua utilização em outras partes do mundo.
b) exerce grande poder de atração sobre empresas multinacionais, por abrigar considerável mercado potencial, formado por população numerosa e, ainda, com grande parte de suas necessidades não-atendidas.
c) registra, hoje, graças ao emprego de tecnologias nele geradas, ritmo de desenvolvimento industrial que supera aquele verificado em outras regiões do mundo, que também abrigam países em desenvolvimento.
d) tem gerado dúvidas sobre a segurança dos investimentos externos na região, devido às recentes nacionalizações de unidades industriais estrangeiras localizadas em alguns dos países que o constituem.