domingo, 13 de dezembro de 2009

CONCURSO SOLDADO PMRJ 2013


Está previsto para o início de 2013 um novo concurso para soldado da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, bastanto ao candidato o nível médio,com muitas novidades...

idade mínima vai de 21 para 18 até 30 anos.
a altura mínima vai de 1,68 para 1,65 para homens(esperando lei pra modificar esse requisito).sai matemática e entra geografia,história e direito fundamental.(redação continua)
o objetivo é que sejam incorporados 6.000 novos soldados,o foco central do governo,que é,500 unidades da UPPs (Unidades de Polícia de Pacificação)até 2014.
O CURSO MORSE, que fica na Rua Yolanda Saad Abuzaid, 150 - SL 702 -703 Alcântara, São Gonçalo (Alcântara Trade Center) tel: 32454488 sai na frente e inicia seu preparatório já no dia 07 DE MAIO DE 2013

Não perca tempo inicie logo seus estudos, não perca essa oportunidade"

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

REVOLTA DE JACAREACANGA


Entre outubro de 1955 e janeiro de 1956, os militares antigetulistas, ligados à UDN e liderados pelos ministros Eduardo Gomes, da Aeronáutica, e Amorim do Vale, da Marinha, sofreram sérias derrotas. A primeira foi quando viram Juscelino Kubitschek e João Goulart, apoiados pela aliança PSD-PTB, serem eleitos presidente e vice-presidente da República em 3 de outubro de 1955. A segunda, quando o Movimento do 11 de Novembro, liderado pelo ministro da Guerra, general Henrique Teixeira Lott, depôs o presidente em exercício Carlos Luz, substituiu Eduardo Gomes por Vasco Alves Seco, Amorim do Vale por Antônio Alves Câmara, e garantiu as condições necessárias à posse dos eleitos. A terceira, quando os eleitos efetivamente foram empossados, em 31 de janeiro de 1956.
Poucos dias após a posse do novo governo, na noite de 10 de fevereiro de 1956, oficiais da Aeronáutica insatisfeitos, liderados pelo major Haroldo Veloso e pelo capitão José Chaves Lameirão, partiram do Campo de Afonsos, no Rio de Janeiro, instalaram-se na base aérea de Jacareacanga, no sul do Pará, e ali organizaram o seu quartel-general. Esses militares temiam uma represália do grupo militar vitorioso no 11 de Novembro e, por essa razão, não concordavam com a permanência, no governo JK, do ministro Vasco Alves Seco na pasta da Aeronáutica.
Dez dias depois do início da rebelião, os rebeldes já controlavam as localidades de Cachimbo, Belterra, Itaituba e Aragarças, além da cidade de Santarém, contando inclusive com o apoio das populações locais. Haviam recebido também a adesão de mais um oficial da Aeronáutica, o major Paulo Victor da Silva, que fora enviado de Belém para combatê-los.
Apesar de ter sido uma rebelião de pequena monta, o governo encontrou dificuldades para reprimi-la devido à reação de oficiais, sobretudo da Aeronáutica, que se recusavam a participar da repressão aos rebelados. Após 19 dias a rebelião foi afinal controlada pelas tropas legalistas, com a prisão de seu principal líder, o major Haroldo Veloso. Os outros líderes conseguiram escapar e se asilar na Bolívia. Todos os rebelados foram beneficiados pela "anistia ampla e irrestrita", concedida logo depois pelo Congresso, por solicitação do próprio presidente JK.

REVOLTA DE ARAGARÇAS

Apesar da anistia concedida por JK aos militares envolvidos na Revolta de Jacareacanga em fevereiro de 1956, o clima de insatisfação e de conspiração contra o governo continuou, sobretudo na Aeronáutica.
A Revolta de Aragarças, que eclodiu em 2 de dezembro de 1959, começou a ser articulada em 1957. A nova conspiração teve a participação do ex-líder de Jacareacanga, tenente-coronel aviador Haroldo Veloso, e de dezenas de outros militares e civis, entre os quais o tenente-coronel João Paulo Moreira Burnier, que foi o seu principal líder. O objEtivo era iniciar um "movimento revolucionário" para afastar do poder o grupo que o controlava, cujos elementos seriam, segundo os líderes da conspiração, corruptos e comprometidos com o comunismo internacional.
Partindo do Rio de Janeiro, com três aviões Douglas C-47 e um avião comercial da Panair seqüestrado, e de Belo Horizonte, com um Beechcraft particular, os rebeldes rumaram para Aragarças, em Goiás. Pretendiam bombardear os palácios Laranjeiras e do Catete, no Rio, e ocupar também as bases de Santarém e Jacareacanga, no Pará, entre outras. Na realidade, nem o bombardeio aos palácios, nem a ocupação das bases chegaram a ocorrer, e a rebelião ficou restrita a Aragarças. A revolta durou apenas 36 horas. Seus líderes fugiram nos aviões para o Paraguai, Bolívia e Argentina, e só retornaram ao Brasil no governo Jânio Quadros.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

20 ANOS REVOLUÇÃO DE VELUDO - CHECOSLOVÁQUIA E REVOLUÇÃO ROMENA


Revolução Romena (1989) Violentos Conflitos

REVOLUÇÃO DE VELUDO

Em 1989 a onda reformista desencadeada pelo chefe soviético Mikhail Gorbatchov propicia na Tchecoslováquia a Revolução de Veludo, assim chamada pela maneira suave e não violenta com que se efetuam as mudanças. O movimento começa com as pressões populares que acabam por forçar o governo a libertar o dramaturgo Václav Havel, líder da oposição democrática, que se encontrava preso. Em seguida, uma série de grandes manifestações de massa, culminando em greve geral, provoca a legalização dos partidos de oposição, a queda do ministério, a constituição de um gabinete de maioria não comunista e, finalmente, a renúncia do presidente Gustav Husak, em novembro. Havel assume a Presidência em caráter provisório, enquanto Dubcek, que também retorna à vida política, passa a dirigir a Assembléia Geral.

Havel é confirmado na Presidência pelas eleições de julho de 1990. No mesmo ano, começa a tomar corpo na Eslováquia a campanha pela separação dos dois países. O movimento separatista torna-se irresistível em 1992. Havel, contrário à secessão, renuncia em julho; em novembro, é aprovada uma emenda constitucional que divide o país; no dia 31/12, a Tchecoslováquiadeixa de existir.

Havel é eleito presidente da nova República Tcheca em janeiro de 1993. O reformista Václav Klaus torna-se primeiro-ministro, dando ênfase a um programa de privatização das estatais, combate ao crime organizado e defesa do meio ambiente. A expansão do turismo começa a se tornar uma importante fonte de divisas para o país. Deixando a condição teórica de "proprietários dos meios de produção", os tchecos se transformam efetivamente em seus acionistas: três em quatro cidadãos possuem bônus de participação nas empresas, por meio de um intenso programa de privatizações lançado pelo governo de Klaus em 1992, e que ganha impulso em 1993.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_de_veludo

REVOLUÇÃO ROMENA

Assim como em países vizinhos, em 1989 a maior parte da população romena estava insatisfeita com o regime comunista. As políticas econômica e de desenvolvimento de Ceauşescu (incluindo projetos de construção grandiosos e um programa de austeridade para capacitar a Romênia a pagar toda a sua dívida nacional) geralmente eram culpadas pela escassez grave e predominante do país que aumentava a pobreza; além do mais, a polícia secreta (Securitate) havia se tornado tão onipresente a ponto de tornar a Romênia essencialmente um Estado policial.
A Revolução Romena de 1989 foi uma série de tumultos e protestos durante uma semana no final de dezembro de 1989 que derrubou o regime comunista de Nicolae Ceauşescu. Os tumultos progressivamente violentos culminaram em um julgamento apressado e na execução de Ceauşescu e de sua esposa Elena. A revolução ocorreu enquanto outras nações do leste europeu faziam uma transição pacífica para a democracia; a Romênia foi o único país do Bloco Oriental a derrubar violentamente seu regime comunista.


FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Romena_de_1989

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

"PAI VICTOR" PREVÊ QUESTÕES DE HISTÓRIA DA SEGUNDA FASE DA UERJ


METODOLOGIA:
*Provas anteriores (as questões pouco se repetem)
*Datas fechadas (aniversários de 10, 20 30, 50, 100 anos ...em 2009).
*Assuntos da moda.
*Assuntos clássicos coisas que a UERJ ama (portanto entenda Guerra fria,Revolução Francesa, República Velha, RJ no início do século XX)
*Conversas jogadas fora com professores que foram ou são banca)
CHE GUEVARA: Ver filme
*Influencia no Brasil
*Influencia na América Latina
MAQUIAVEL: LER O PRINCIPE (proucura que vende em banca de jornal)
GOLPE MILITAR DE 1964
*A censura
*O cinema novo
1984 DIRETAS JÁ!
MERCOSUL
*Formação, a Venezuela no Mercosul.
O TRATADO DE TORDESILHAS
* Relação índios X Colonizadores
MOVIMENTOS REVOLUCIONÁRIOS/CONTESTATÓRIOS ANOS 1960 - 70
*Panteras Negras, Luther King, Revolução Cultural China , Hippie, Tropicalismo (Brasil)
NA ONDA DAS OLIMPÍADAS ESTUDE A RIO ECO 1992
* Compare com as origens das discursões ambientais do fim dos anos 1960
CHINA!
*Revolução chinesa
*Massacre de Nanquin - Nanjing, em chinês
* Morte de Mao - tse - tung - China antes e depois
CONCORDA DISCORDA? QUEM TIVER OUTRAS DICAS FICA A VONTADE COLOCA NOS COMENTÁRIOS

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O QUE É UMA FAVELA?


A Cantora e compositora de funk Tati Quebra Barraco coloca em suas músicas aspectos das comunidades carentes do Rio de Janeiro fazendo sucesso em todo Brasil


Favela (habitação), conjunto de casas de construção rudimentar, geralmente habitadas pela população de baixa renda. No início do século XX, os republicanos tinham a intenção de transformar o Rio de Janeiro, então capital do país, em uma cidade européia. Para atingir este objetivo, iniciaram obras de renovação urbana, derrubando os cortiços. Esta atitude resultou no crescimento da população pobre nos morros, charcos e demais áreas vazias em torno da capital. Assim, surgiu a primeira aglomeração que recebeu o nome de favela. Localizava-se no morro da Providência, no centro da cidade, cujo nome foi, mais tarde, mudado para morro da Favela. Esta denominação surgiu porque os soldados da Campanha de Canudos, ao voltarem para o Rio de Janeiro com seus soldos atrasados, foram morar no morro da Providência. Lá encontraram uma planta chamada favela, bastante comum no interior da Bahia, onde haviam combatido. Esta planta é uma árvore pequena da família das leguminosas que produz madeira pesada e própria para a marcenaria. Também é conhecida por faveleiro, angico-de-Minas ou brinco-de-sagüi. O nome favela acabou se estendendo a todo o morro.

A partir de então, esta designação se estendeu a núcleos semelhantes em outros morros, áreas desvalorizadas ou na periferia das cidades. Desde seu início, a favela ficou registrada, oficialmente, como área de habitações irregularmente construídas, sem plano urbano, esgotos, água ou luz. Desta precariedade, resultado da pobreza de seus habitantes, surgiram as imagens que fizeram da favela o símbolo da carência e da falta de assistência pública.

A hipocrisia social identifica favelados a traficante marginais.é sempre mais fácil associar e culpar do que solucionar e ajudar

COM VOCÊS MC MARCINHO - FAVELA

GEOGRAFIA URBANA - ALGUNS CONCEITOS


Cidade de Niterói - RJ
Esses conceitos sempre aparecem nas provas e no nosso cotidiano e é sempre bom estar ligado :D

Urbanização é o deslocamento de um grande contingente de pessoas que saem da área rural para os centros urbanos (as cidades). Para que um país seja considerado urbanizado, a quantidade de pessoas que vivem nas cidades deve ser superior a quantidade que vive do campo.

As cidades podem ser classificadas de acordo com seu tamanho, atividade econômica, importância regional entre outras características. Classificam-se em:

Municípios: São as menores divisões político- administrativas, todo município possui governo próprio, sua área de atuação compreende a parte urbana e rural pertencente ao município

Cidades: É a sede do município, independente do número de habitantes que possa ter, as atividades econômicas nas cidades diferem das do campo, as atividades principais são centralizadas nos setor secundário e terciário.

Macrocefalia Urbana: Caracteriza-se pelo crescimento acelerado dos centros urbanos, principalmente nas metrópoles, provocando o processo de marginalização das pessoas que por falta de oportunidade e baixa renda residem em bairros que não possuem os serviços públicos básicos, e com isso enfatiza o desemprego, contribui para a formação de favelas, resultando na exclusão social de todas as formas.

Metrópoles: São cidades com população absoluta superior a 1milhão de habitantes (ex: Goiânia, São Paulo).

Conurbações: È quando um município ultrapassa seus limites por causa do crescimento e com isso encontra-se com os municípios vizinhos.

Regiões Metropolitanas: É a união de dois ou mais municípios formando uma grande malha urbana, é comum nas cidades sedes de estados (ex.Goiânia, Aparecida de Goiânia e cidades do entorno).

Megalópole: É a união de duas ou mais regiões metropolitanas. Tecnopólos: ou Cidades ciência, são cidades onde estão presentes centros de pesquisas, universidades, centros de difusão de informações. Geralmente os tecnopólos estão alienados a universidades e indústrias.

Verticalização: È a transformação arquitetônica de uma cidade, ou seja, a mudança da forma horizontal das construções (ex: casas), para a verticalização (construção de prédios).

Segregação Espacial: È o foco do poder público as regiões onde a parcela da população possui melhor poder aquisitivo, e omissão as regiões periféricas desprovidas dos serviços públicos.

Cidades Formais: São cidades planejadas.

Cidades Informais: São compostas pelas regiões periféricas, regiões onde não possui infra-estrutura suficiente.



fonte: http://www.brasilescola.com/brasil/urbanizacao.htm

AS CRISES DO PETRÓLEO


No ano de 1973, os países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), controladora da a maior parte da produção mundial do produto, ameaçaram paralisar o fornecimento do petróleo para o mundo, caso não houvesse um aumento do preço. Elevaram o preço do barril de petróleo que era de US$ 2,70 para US$ 11,20.

Esse aumento de preço causou um impacto muito grande na economia mundial. Os países dependentes de petróleo importado teriam que gastar cinco vezes mais do que tinham gastado com a importação do produto. Foi esse o caso do Brasil, que na época importava 75% do petróleo que consumia. O aumento do petróleo representou , portanto, um grande problema economico para o Brasil.

Em 1979, ocorreu a segunda crise do petróleo, quando o preço do barril do petróleo foi elevado para US$ 14,54. Para agravar essa situação, em 1980 o Irã e o iraque, dois grandes produtores mundiais, entraram em guerra. Essa Guerra durou nove anos e fez o preço do barril de petróleo disparar, de US$ 23 para US$ 45. As consequencias sobre a economia mundial foram violentas.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

EXERCÍCIOS: ORIENTE MÉDIO

Clik em comentários e veja o gabarito

1. (G1) Utilize a atual situação do Oriente Médio para explicar os interesses econômicos e de poder que estão por trás dos conflitos étnicos.

2. (Ufg) O Estado de Israel foi criado pela ONU em 1948. Desde a sua criação, Israel mantém um conflito permanente com os palestinos. Sobre esse conflito, explique

a) a expansão de Israel sobre os territórios palestinos;
b) o papel estratégico dos Estados Unidos nesse conflito.

3. (Ufpr) Em que consiste a chamada "questão palestina" no Oriente Médio?

4. (Ufrj) "UMA REGIÃO QUENTE"

"O Oriente Médio é uma região à qual a imprensa sempre se refere como uma área conturbada, espécie de barril de pólvora com o estopim aceso, prestes a explodir. Essa imagem explica-se em função de ser essa região do mundo o lugar onde talvez ocorram os conflitos mais intensos."
Adaptado de Olic, Nelson B., "Oriente Médio", São Paulo: Moderna. 1991.

Apresente três fatores que originam os conflitos entre países do Oriente Médio.

5. (Unesp) Quais as principais potências econômicas que participaram da Guerra do Golfo (1991)? Indique os motivos, político e econômico, que as levaram a se envolver no conflito.

6. (Unesp) O Oriente Médio é uma área estratégica do mundo atual, não só por ser uma região de passagem entre a Europa, a Ásia e a África, mas também por possuir mais da metade das reservas de petróleo do mundo. Esta riqueza não está igualmente distribuída pelos países que o constituem.
Considere estas informações e responda.
a) Quais os países do Oriente Médio que possuem as maiores reservas de petróleo? Por que a maioria de suas populações não se beneficia igualmente das divisas geradas por este importante recurso?
b) Por que Arábia Saudita e Irã disputam a soberania sobre o Estreito de Ormuz?

7. (Unicamp) A expressão "Crise do Golfo", utilizada pelos meios de comunicação para referir-se ao conflito entre o Iraque e o Kuwait, indica a existência de uma questão espacial estratégica.
a) Dê o nome desse golfo e a sua localização.
b) Caracterize a questão estratégica que envolve a região desse golfo.
8. Qual religião predomina nos países do Oriente Médio?
9. Quanto ao islâmismo aponte a principal diferença entre grupos sunitas e xiitas.
10. "De cada quatro barris de petróleo produzido no mundo um é consumido pelos EUA". Com base na frase citada, destaque o interesse dos EUA pelo Oriente Médio. Relacione sua resposta às intervenções militares lideradas pelos EUA na Região.
11. Explique por que a riqueza gerada com a produção de petróleo nos países do Oriente Médio não resulta em desenvolvimento social.
12. A água também é fonte de conflitos na região do Oriente Médio? Explique por que.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

VESTIBULAR CEDERJ 2010



O Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (CEDERJ) abriu nesta quarta-feira o período de inscrições do seu Vestibular 2010/1. são oferecidas 3.918 vagas nos cursos de Administração, Biologia, Física, História, Matemática, Pedagogia, Química, Tecnologia em Sistemas de Computação e Turismo, todos na modalidade a distância.

O consórcio reúne as seis universidades públicas cariocas.As inscrições seguem abertas até 29 de novembro pela internet. Para participar, é necessário preencher os dados e pagar taxa de R$ 42. Aqueles que solicitaram isenção deste valor também deve realizar o procedimento, mas só depois do próximo dia 17 é que o resultado das análises será divulgado.- Manual do Candidato

As provas do concurso serão realizadas no dia 19 de dezembro. Os inscritos serão avaliados por 40 questões objetivas de conhecimentos gerais, cinco itens discursivos relacionados ao curso escolhido, além da redação. As notas obtidas na parte objetiva serão disponibilizadas no dia 28 seguinte. Já o desempenho na redação e na prova discursiva poderá ser consultado a partir de 12 de janeiro. O CEDERJ prevê divulgar o resultado final no dia 19 desse mesmo mês.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A VEZ DA ESQUERDA NA AMÉRICA LATINA


O século XXI revela um domínio curioso de regimes governamentais chamados de esquerda nos principais países do continente americano como: Brasil, Venezuela, Argentina, Colômbia e Chile.

Esta preferência está ligada, muitas vezes, a um forte desgaste nos partidos políticos tradicionais, ditos de direita. Sustentado por movimentos de resistência, os países latino-americanos estão experimentando a liderança estabelecida por regimes governamentais (reconhecidos pela forte oposição praticada aos modelos neoliberais do século XX) com objetivo de avançarem rumo ao desenvolvimento político-econômico sólido e equilibrado.

A década de 1980 representou um cenário de desenvolvimento do modelo neoliberal, adotado por muitos países latino-americanos.

O neoliberalismo gerou grande expectativa para a América Latina que estava em busca de estabilidade política e consolidação da economia.

Por outro lado, nesse mesmo período iniciou-se uma grande resistência social estabelecendo forte oposição ao modelo neoliberal. Entretanto, a crescente presença de oposição ao neoliberalismo não conseguiu frear a quebra econômica de países como Brasil, Chile, Colômbia, etc.

Em 1975 os Estados Unidos perderam a guerra do Vietnã, fato que abalou sensivelmente o governo americano. Em 1976, o então presidente dos EUA, Jimmy Carter mostrou-se defensor do fim da ditadura militar na América Latina e favorável ao regime democrático com objetivo de estabelecer novas diplomacias político-econômicas.

Na verdade, quando um país está sob regime de ditadura militar, um dos primeiros sintomas negativos a ser revelado fica por conta do aumento significativo na dívida externa e também, uma gradual redução salarial do trabalhador (perda do poder de compra). As “páginas da História” revelam que o período pós-ditadura representou aos latino-americanos forte expectativa pela democracia e surgimento de características como: liberdade de imprensa, fortalecimento do sindicalismo, greves freqüentes e a criação de novos órgãos, novos partidos políticos. O experimento da democracia trouxe paradigmas aos países da América Latina.

A expectativa certa de justiça mostrou-se insuficiente para provocar melhorias no cenário econômico desses países.

A democracia não evitou, por exemplo, o aparecimento de moratórias, crise financeira e aumento considerável do desemprego. Diante deste panorama, os partidos tidos como tradicionais (em sua grande maioria conhecidos como de “direita”) começaram a perder espaço e a apresentar enfraquecimento de sua credibilidade no cenário político. Esse mesmo desgaste acabaria fornecendo elementos que mais tarde explicariam a presença de partidos políticos de “esquerda” ou ditos de esquerda sagrando-se vitoriosos em diversos processos eleitorais.

O neoliberalismo somou-se à democracia e abriu espaço para um crescimento muito freqüente de movimentos sociais. A resistência popular passou a fazer parte de maneira mais presente na história da América Latina. Na Argentina de 2001 pôde-se ter uma idéia desta reação popular frente à crise econômica e política instalada no país.

A Venezuela, sob governo de Chávez, é um exemplo de governo de esquerda que beneficiou-se do desgaste de partidos ditos tradicionais venezuelanos. Mesmo com a tentativa do Golpe de Estado sofrido 1992, o presidente venezuelano mostrou-se ainda mais forte após ter ficado por 72 horas preso. Chávez procurou popularizar às “diretrizes oficiais do Estado”, fornecendo acesso da informação as classes mais pobres do país.

O presidente venezuelano também traçou um plano de melhor distribuição de renda baseado na redefinição dos lucros obtidos pela PDVSA (uma espécie de Petrobrás da Venezuela). Vale lembrar que a Venezuela é o atual 4º produtor de petróleo mundial.

O maciço apoio manifestado pela população na época da tentativa de Golpe ficou conhecido como chavismo. Parte dos recursos da empresa petrolífera foram destinados a programas sociais. Chávez conseguiu aliar sua proposta política a satisfação da massa populacional mais necessitada (certa de 79% da população) reduzindo o índice de analfabetismo e de pobreza dos venezuelanos.
O Brasil do século XXI é outro modelo onde revela também o desgaste de partidos tradicionais como PSDB, PFL, PL, dentre outros. Diante do enfraquecimento da credibilidade desses partidos, o PT – partido dos trabalhadores (tido como principal oposição à direita) sagrou-se vitorioso ao conseguir eleger seu candidato, Luis Inácio Lula da Silva, a presidente da república em 2002. Sua eleição mostrou superioridade constante em comparação aos principais adversários, ganhou com folga de 62% dos votos válidos em relação ao principal candidato do PSDB, José Serra. Em 2006, Lula foi reeleito e mais uma vez venceu com tranqüilidade seu adversário mais “perigoso”, também do PSDB, Geraldo Alkimin.

Em meados de 2001 a Argentina foi protagonista de um fracasso político liderado pelo então presidente De la Rúa, defensor do regime neoliberal amparado pelo programa de ampla privatização das empresas estatais. Em 2001, cerca de 80% da população argentina estava mergulhada na miséria e 20% detinham toda riqueza produzida pelo país. A privatização da petrolífera YPF foi o maior golpe proferido ainda pelo governo de Carlos Saul Menem ao país. Com a privatização, milhares de empregos foram fechados e o endividamento externo da Argentina aumentou de maneira impressionante.
Néstor Kirchner pegou a “batata quente” e tomou varias medidas com objetivo de conter a crise argentina.

Uma das primeiras medidas foi negociar o pagamento da dívida externa do país. Kirchner apostou nas exportações de grãos, setor que movimenta bilhões de dólares para o país devido à super valorização dos produtos comercializados.

As providências tomadas por Néstor podem não terem sido suficientes, mas foi o bastante para “ganhar” a aprovação do povo, tanto que desde 10 de dezembro de 2007, Cristina Kirchner passou a ser presidente da Argentina e ninguém tem dúvidas de que ela dará continuidade ao programa político e econômico iniciado anteriormente.


Há 60 anos que a América Latina não apresentava freqüente reação social, freqüente oposição aos governos. A política de “esquerda”, ou dita esquerda, nunca tomou tanto espaço no cenário político dos países latino-americanos. Isto não quer dizer que seja o caminho certo, ou o caminho da reação da democracia. As enormes reservas de dólares no Brasil atual não refletem uma melhora na condição da população mais carente. Talvez reflita sim, numa redução da dívida externa, que seria tão bom senão tivesse aumentando significativamente a dívida interna do país.


Cristiano Catarin

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

DIA MUNDIAL DO TRABALHO



Estádio da Vila Euclides, em 13 de Maio de 1979, quando o movimento grevista do ABC mostrou sua força, afrontou a ditadura e iniciou a movimentação do povo brasileiro rumo a redemocratização do país.


O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago. Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias.Neste dia as manifestações forma muitas, descurços e passeatas foram as melhores formas de chamar a atenção dos goververnantes, que não tinham nossão das precárias condições que os trabalhadores eram submetidos. A manifestação naõ teve o final previsto, a polícia confrontou com os manifestantes,prendendo operários, deixando feridos a até mortos.
Em memória às reivindicações operárias e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi reconhecido como o Dia Mundial do Trabalho.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

ORIENTE MÉDIO


A região que compreende o Oriente Médio está localizada na porção oeste do continente asiático, conhecida como Ásia ocidental. Possui extensão territorial de mais de 6,8 milhões de quilômetros quadrados, com população estimada de 260 milhões de habitantes. É composta por 15 países: Arábia Saudita, Bahrain, Catar, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Irã, Iraque, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Omã, Síria, Turquia.

Clima:

O clima do Oriente Médio é árido e semiárido, o que proporciona o predomínio de uma paisagem vegetal marcada pela presença de espécies xerófilas (nas áreas de clima árido), ou de estepes e pradarias (nas áreas de clima semiárido). Apenas pequenas faixas de terra, na porção litorânea, apresentam climas um pouco mais úmidos, onde há presença de formações vegetais arbustivas.

Atividades Econômicas:

O petróleo é o principal produto responsável pela economia dos países do Oriente Médio. Nessa região está localizada a maior concentração mundial dessa fonte energética (aproximadamente 65% de todo o petróleo mundial). Essa grande quantidade de petróleo, aliada a fatores econômicos e políticos, criou as condições para a formação, em 1960, de um dos mais importantes cartéis do mundo atual, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). Outra atividade econômica importante no Oriente Médio é a agropecuária. Por ser realizada dominantemente de forma tradicional, com uso de pouca tecnologia e mecanização, essa atividade incorpora cerca de 40% da população economicamente ativa. O predomínio de climas áridos e semiáridos na região é bastante prejudicial para o desenvolvimento dessa atividade econômica. A atividade industrial no Oriente Médio apresenta pouca expressividade. Nos países petrolíferos, há a existência de refinarias e petroquímicas. Outras indústrias se relacionam aos setores mais tradicionais, como o têxtil e o alimentício.


O turismo é outra atividade que vem apresentando importância para alguns países do Oriente Médio, a exemplo de Israel e Turquia (que recebem cerca de 2,5 milhões de turistas por ano).


Religiões: Região das primeiras civilizações e berço do judaísmo, cristianismo e islamismo
No Oriente Médio, aproximadamente 292 milhões de pessoas (92% da população) são muçulmanas. A maioria pertence às seitas sunita e xiita (sugeridas logo após a morte do profeta Maomé, em 632 d.C.). Há grupos menores de mulçumanos, como os drusos e os alauítas. A região abriga ainda cerca de 13 milhões de cristãos, muitos de igrejas árabes, como a copta ou a maronita, que estão entre as mais antigas do cristianismo. Além disso, também vivem no Oriente Médio cerca de 6 milhões de judeus, quase todos em Israel. A migração desses deu-se em ondas, originárias primeiro da Europa e, depois, de todo o mundo. Por isso, no Estado judeu encontram-se inúmeros grupos étnicos cujas culturas, tradições, orientações políticas e práticas religiosas variam muito e são livremente expressas.

Conflitos:
A região do Oriente Médio é uma das áreas mais conflituosas do mundo. Diversos fatores contribuem para esse fato, entre eles: a sua própria história; origem dos conflitos entre árabes, israelenses e palestinos; a posição geográfica, no contato entre três continentes; suas condições naturais, pois a maior parte dos países ali localizados são dependentes de água de países vizinhos; a presença de recursos estratégicos no subsolo, caso específico do petróleo; posição no contexto geopolítico mundial.


As fronteiras das novas nações, definidas de acordo com interesses europeus, não consideraram a história e as tradições locais, consequentemente vários conflitos ocorreram e continuam ocorrendo no Oriente Médio. Os novos Estados árabes – Iraque, Kuwait, Síria, Líbano, Jordânia – brigaram por recursos naturais e território.


O conflito mais grave ocorreu na Palestina, para onde, até o fim da Segunda Guerra, havia migrado meio milhão de judeus. Quando foi criado o Estado de Israel, cinco países árabes atacaram, na primeira das seis guerras entre árabes e israelenses.


Jerusalém: Os cartógrafos medievais situavam Jerusalém no centro do mundo e, para muita gente, a Cidade Velha continua a ser assim considerada. Para os Judeus, o Muro das Lamentações, parte do Segundo Templo, é o local mais sagrado de todos. Acima dele está o Domo da Rocha, o terceiro local mais importante no islamismo, de onde Maomé subiu aos céus. A poucos quarteirões dali, a Igreja do Santo Sepulcro assinala o local tradicional da crucificação, do enterro e da ressurreição de Jesus. Israel reivindica a cidade como sua capital eterna; já os palestinos a querem como capital de seu Estado.


sábado, 24 de outubro de 2009

EXERCÍCIOS SOBRE FONTES DE ENERGIA E INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA

Abra os comentários abaixo e veja o gabarito

1. Porque podemos afirmar que o Brasil é um país de industrialização Tardia ou Retardatária?

2. Aponte 4 motivos relacionados a não industrialização do Brasil a partir da Primeira Revolução Industrial do século XVIII.

3. Apresente duas características ou inovações:

a. Primeira Revolução Industrial
b. Segunda Revolução Industrial
c. Terceira Revolução Industrial

4. Apresente a principal dificuldade do Brasil para se inserir na Terceira Revolução Industrial.

5. Explique quatro fatores relacionados a concentração industrial brasileira na Região Sudeste.

6. Apresente dois fatores relacionados a chamada desconcentração industrial brasileira.

7. Aponte a diferença entre recursos energéticos renováveis e não renovavéis. Cite exemplos.

8. Qual Região brasileira é responsável pela maior parte da produção de petróleo nacional?

9. Em qual município Brasileiro estão localizadas as usinas nucleares brasileiras?

10. No Brasil, qual é a maior região produtora de carvão?

11. Explique um benefício do programa Proálcool considerado na sua implantação.

12. No Brasil a energia elétrica tem como base as hidrelétricas. Por que isso ocorre?





quinta-feira, 22 de outubro de 2009

BLOG DO KIDIAN: GEOPOLÍTICA DA AMAZÔNIA


Profundas mudanças estruturais vêm ocorrendo na Amazônia, mas são elas apreendidas de forma variada segundo motivações e interesses dominantes nas escalas global, nacional e regional. Novos atores, sempre presentes na região, assumem hoje papel mais ativo, como é o caso da sociedade civil, cujo nível de organização jamais fora antes alcançado, dos governos estaduais e da cooperação internacional. Conflitos de interesses e ações deles decorrentes mantém imagens obsoletas sobre a região dificultando a elaboração de políticas públicas adequadas ao seu desenvolvimento.Quatro hipóteses são discutidas sobre a Amazônia de hoje: em nível global, sua configuração como fronteira do capital natural e como Amazônia transnacional, Sul-Americana; em nível nacional, a tendência ao seu esgotamento como fronteira móvel, de expansão econômica e demográfica; em nível regional, sua constituição como uma efetiva região, dotada de dinâmica própria e de uma nova geografia; finalmente, a necessidade de substituir a política de ocupação regional por uma política de consolidação do desenvolvimento em que a regionalização é uma estratégia básica, prevista, inclusive, no Plano Amazônia Sustentável (2003).A Amazônia coloca um grande desafio para a Ciência e Tecnologia nacionais, qual seja como conhecer e implementar o crescimento econômico com justiça social e uso não predatório do seu patrimônio natural.
VISITEM O BLOG DO PROFESSOR KIDIAN MEDEIROS http://www.kidianmedeiros.com/

terça-feira, 20 de outubro de 2009

PROJETO: FONTES DE ENERGIA


Esse é um projeto informal voltado para as turmas do 7° ano do ensino fundamental.
Objetivo: Entender a importância em poupar Energia Elétrica
Objetivos Gerais:
* Participação no Orçamento Familiar

*Contribuição com o Meio Ambiente
Metodologia:


* Os alunos devem durante um mês poupar energia elétrica em sua casa, negociando com os pais o valor da diferença


Ex: A conta de luz da casa de João foi de R$ 200 em outubro

João criou estratégias para poupar energia e a conta de novembro ficou em R$ 150, ou seja, R$ 30 fica pra ele e R$ para o orçamento da familia*


* Os valores devem ser negociados entre cada familia


Dicas de Economia de Energia Elétrica


Chuveiro Elétrico :É um dos equipamentos que mais consome energia.Evite seu uso no horário de pico (18 às 21h).Nos dias quentes, deixe a chave na posição “verão”.Feche a torneira ao se ensaboar.Limpe periodicamente os orifícios de saída de água.Use somente resistências originais. Evite adaptações


Geladeira / Freezer :Prefira os modelos com o Selo Procel de Economia de Energia.Coloque o aparelho em local ventilado, desencostado de paredes (mínimo 15 cm), longe do fogão, aquecedores ou áreas expostas ao sol.Guarde ou retire alimentos e bebidas de uma só vez. Evite abrir a porta por tempo prolongado. A entrada de ar quente faz o motor trabalhar mais.Arrume os alimentos de forma que você possa encontrá-los rapidamente.Não forre as prateleiras da geladeira com vidros ou plásticos. Isto dificulta a circulação interna de ar.Não guarde alimentos ou líquidos quentes.Descongele o freezer periodicamente para evitar que se forme camada de gelo com mais de meio centímetro.Conserve limpas as serpentinas (grades) de trás do aparelho e não as use para secar panos ou roupas.Quando se ausentar de casa por tempo prolongado, o ideal é esvaziar a geladeira e o freezer e desligar da tomada.Mantenha as borrachas de vedação da porta em perfeito estado, evitando fuga de ar frio.Durante o inverno, regule o termostato para uma posição mínima.*Cuidado com geladeiras velhas pois o gás CFC pode vazar ameaçando a camada de ozônio.


Lâmpadas :Evite acender lâmpadas durante o dia. Abra janelas, cortinas, persianas e deixe a luz do sol iluminar a casa.Na hora de comprar, dê preferência às lâmpadas fluorescentes compactas ou circulares. Elas iluminam melhor, duram de 5 a 10 vezes mais e gastam menos energia. Instale-as na cozinha, lavanderia e garagem e qualquer outro local que fique com as luzes acesas por mais de 4 horas por dia.Apague sempre as luzes ao sair de um cômodo.Paredes e tetos de cores claras refletem melhor a luz, reduzindo a necessidade de luz artificial.Utilize iluminação dirigida para leitura e trabalhos manuais.Tire o pó das lâmpadas elétricas.


Televisão : Desligue a TV se não tiver ninguém assistindo.Evite dormir com a televisão ligada. Uma opção é programar o aparelho para desligar sozinho (timer).


Ferro Elétrico : Acumule sempre a maior quantidade de peças de roupa possível, para ligar o ferro o mínimo de vezes.Antes de ligar o ferro, retire as roupas do varal e separe as peças que não precisam ser passadas, como tecidos que não amassam.Passe primeiro as roupas delicadas que precisam de menos calor. No final, depois de desligar o ferro, aproveite ainda o seu calor para passar algumas roupas leves.Evite utilizar o ferro elétrico quando vários aparelhos estiverem ligados para evitar que a rede elétrica fique sobrecarregada.Não deixe o ferro ligado sem necessidade.


Máquina de Lavar Roupa :Só ligue a máquina com a capacidade máxima de roupas indicada pelo fabricante. Economize água e energia.Mantenha o filtro sempre limpo.Use somente a dosagem correta de sabão, para não repetir o enxágue.Secar as roupas no varal e não na secadora.


Ar Condicionado :Ao instalar, proteja a parte externa do aparelho da incidência do sol, sem bloquear as grades de ventilação.Instale-o em local com boa circulação de ar.Mantenha portas e janelas fechadas quando o aparelho estiver funcionando.Não tape a saída de ar do aparelho.Evite o frio excessivo, regulando o termostato.Limpe sempre os filtros para não prejudicar a circulação de ar.


Computador Não deixe impressoras e outros acessórios ligados sem necessidade.Configure o computador para que a tela do monitor seja desligada depois de um tempo de inatividade. Peça ajuda a um técnico de informática.



Aquecedor Solar Uma excelente alternativa para economizar energia é o coletor solar utilizado para o aquecimento de água, geralmente colocado sobre o telhado das casas ou edifícios. A longo prazo, você poupará energia e dinheiro.


O ALUNO QUE COMPROVAR A MAIOR ECONOMIA EM ENERGIA VAI GANHAR UM PRÊMIO SURPRESA DA ESCOLA

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

RIO 2016 - PROFESSOR O QUE O VOCÊ ACHA?



Nas últimas semanas tem sido constante essa pergunta. É claro que eu sou a favor de um evento como os Jogos Olímpicos no Brasil, entretanto é preciso cautela na análise do todo.


Acredito que os Jogos de 2016 possam ser bem sucedidos, mas por um preço que o país não deveria (e talvez nem possa) pagar. E esse preço não envolve apenas o aspecto monetário, mas outras questões já abordadas. Ah, e não esqueçamos que o Rio não é só Barra e Zona Sul, pelo contrário.


As pessoas querem acreditar que as coisas podem funcionar. Querem acreditar que é possível fazer as coisas certas, mesmo com as pessoas que já provaram serem as erradas. Muitas pessoas ficaram felizes pela escolha do Rio como sede das olimpíadas. Algumas, especialmente certas pessoas que estavam em Copenhagen, ficaram radiantes com a possibilidade de "gerenciar" 25 bilhões de reais. Se é que este valor ficará próximo deste orçamento inicial.


Enfim desejo toda sorte do mundo para cidade maravilhosa e antes de me despedir deixou o meu pedido final:


TRANSPARÊNCIA!
Qual a sua opinião? Comenta ai!


terça-feira, 6 de outubro de 2009

NOVA PARCERIA: COLÉGIO ODETE SÃO PAIO



O Colégio Odete São Paio através da diretora Elisabeth Romero São Paio de Menezes fechou um acordo de colaboração mútua com o Blog GEOLOUCURA, indicando para todos os alunos do Ensino Fundamental e Médio nossa página.
Quero desde já agradecer a oportunidade e a confiaça !!
Ah o site da escola

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

DESENVOLVIMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃO NA AMÉRICA LATINA


O filme mostra a infância, o enriquecimento e a falência de Irineu Evangelista de Souza (1813-1889), o empreendedor gaúcho mais conhecido como barão de Mauá, considerado o primeiro grande empresário brasileiro, responsável por uma série de iniciativas modernizadoras para economia nacional, ao longo do século XlX.Mauá, um vanguardista em sua época, arrojado em sua luta pela industrialização do Brasil, tanto era recebido com tapete vermelho, como chutado pela porta dos fundos por D. Pedro II.
O processo de industrialização começou na Inglaterra no final do século XVIII, início do XIX, expandiu pela Europa, Estados Unidos e Japão; foi chamada de Primeira Revolução Industrial. Diante dessa informação, percebe-se que tal processo aconteceu de forma isolada, ou seja, nem todos os países participaram dessa primeira etapa.
Países como México, Argentina e Brasil, além de outros, são considerados de industrialização tardia ou retardatária. Eles recebem esse nome pelo fato de terem ingressado no processo de industrialização quase cem anos após a Primeira Revolução Industrial em relação a países da Europa, Estados Unidos e Japão.
Durante o século XIX houve diversas tentativas de industrialização por parte de muitos países da América Latina, especialmente México, Argentina, Brasil, entretanto, todas foram frustradas ou tiveram repercussões pouco expressivas. As poucas indústrias que surgiram nesse século limitavam-se à fabricação de bens de consumo não duráveis, como fábricas de velas, sabão, artigos de couro e lã, tecidos, alimentos, móveis etc.
Alguns acontecimentos históricos que sucederam no século XX (Primeira Guerra Mundial 1914-1918,
Crise de 1929 e a Segunda Guerra Mundial 1939-1945) favoreceram um relativo desenvolvimento industrial aos países da América Latina.
Na medida em que a Primeira Guerra Mundial se desenvolvia, os países industrializados daquele momento, como Inglaterra, França, Alemanha e Estados Unidos, passaram a diminuir o volume de exportação para as nações da América Latina. Diante da escassez de produtos industrializados, algumas nações latinas começaram a fabricar diversos produtos para garantir o abastecimento do mercado interno.
A Crise de 1929 contribuiu também para o processo de industrialização da América Latina. Com a queda da economia norte-america, os países latinos, com grande dependência econômica em relação aos Estados Unidos, deixaram de receber capitais da venda de produtos agrícolas e matérias-primas.
Por essa razão, sem dinheiro para comprar produtos industrializados importados, grande parte dos países latinos foram obrigados a fabricar seus produtos. Fato que teve maior evidência no Brasil, na Argentina e no México.
Com o término da Segunda Guerra Mundial, os grandes grupos empresariais oriundos de países industrializados da Europa, assim como Estados Unidos e Japão, buscaram uma nova forma de expansão comercial, com a dispersão de empresas multinacionais em direção a países da América Latina, África e Ásia.
A nova configuração internacional de produção foi promovida por diversos fatores, dentre os principais estão: mão de obra abundante e com baixo custo, fragilidade sindical, riquezas em matérias-primas, imenso mercado consumidor, disponibilidade de infraestutura oferecida pelos países que recebem as empresas, leis ambientais frágeis, além de outros fatores.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

TERCEIRO MUNDISMO



O terceiro-mundismo é uma corrente no pensamento político de Esquerda política que considera a divisão entre nações desenvolvidas, classicamente liberais, e e nação em desenvolvimento, ou do "terceiro mundo" de grande importância política. O terceiro-mundismo costuma promover o apoio a nações-estado do terceiro-mundo ou movimentos de libertação nacional contra nações ocidentais ou seus "representantes". O embasamento teórico desse ponto de vista é a visão de que o capitalismo contemporâneo é essencialmente imperialista. Assim, a resistência ao capitalismo implicaria resistência aos avanços das nações capitalistas avançadas sobre as outras.
Dentre as figuras mais importantes do movimento terceiro-mundista estão: Frantz Fanon, Ahmed Ben Bella, Andre Gunder Frank, Samir Amin e Simon Malley. A Nova Esquerda levou à uma explosão de apoio ao terceiro-mundismo, especialmente depois do fracasso dos movimentos revolucionários nos países desenvolvidos, como os acontecimentos de maio de 1968. Dentre os grupos e movimentos dentro da Nova Esquerda associados ao terceiro-mundismo estão a revista marxista americana, Monthly Review, e o Novo Movimento Comunista; mais recentemente a ONG malaia Third World Network
A Conferência de Bandung e a criação do Movimento Não-Alinhado representaram vias de disseminação de políticas terceiro-mundistas no século XX. O terceiro-mundismo também está intimamente relacionado aos seguintes movimentos: Pan-Africanismo, Pan-Arabismo, Maoismo, Pan-Eslavismo, socialismo africano e a variedade de comunismo associada a Fidel Castro. Movimentos de libertação nacional como a Organização para a Libertação da Palestina, os sandinistas e o Congresso Nacional Africano tem sido causas célebres do terceiro-mundismo.
Mais recentemente, o terceiro-mundismo ganhou novas forças com o Fórum Social Mundial e na Conferência do Cairo contra a Guerra. No Brasil, tem sido frequentes as críticas à política externa do governo Lula.
Jean Coussy considera o terceiro-mundismo recente completamente diferente do seu primeiro momento, por não se buscar romper com a ordem capitalista, e sim "aproveitá-la da melhor maneira" . E aponta o mostra como sintoma disso o fato de que não existiria um único modelo de desenvolvimento para as nações do terceiro-mundo que não fosse capitalista.

NACIONALISMO



O nacionalismo pode ser considerado como doutrina ou filosofia política que prega valores tais como: bem estar social, e que o individuo deve guardar lealdade e devoção à nação. Assim, o Estado nacional é entendido como um conjunto de pessoas unidas num mesmo território por interesses comuns. Portanto, o nacionalismo pode ser entendido como um movimento político social que visa uma organização social que se fundamenta na coesão social, a identidade coletiva e a cultura das nações (Encina, 2004).
Os conceitos de nação e nacionalismo são fenômenos construídos dentro da sociedade e são condições necessárias para advento das ideais nacionalistas a presencia da prensa e o desenvolvimento do capitalismo (Anderson 1989).
Historicamente a origem da concepção de nacionalismo pode situar-se na Revolução Francesa, quando a burguesia declarou que o poder político emanava do povo e da nação, contrariando à nobreza e ao clero que defendiam o poder divino, também proclamava a lealdade à pátria, substituindo a figura do rei. Durante o século XVIII e o XIX, com o desenvolvimento da Revolução Industrial, as idéias nacionalistas se propagam, coincidindo com o desenvolvimento da economia nacional, a ascensão da classe média, as demandas populares de um governo representativo e o desejo imperialista.
O Estado Nação surgiu na Europa a partir do tratado de Westfalia (1648), assinado após a guerra dos 30 anos, este documento estabeleceu alguns princípios internacionais como: o reconhecimento da soberania nacional; o Estado foi declarado como a máxima autoridade em direito nacional e internacional, deixando de lado o poder do papado ou do rei. Também definiu que todos os estados têm o mesmo valor e direitos. Entretanto as idéias nacionalistas tiveram até o século XIX um caráter elitista, momento em que são propagadas por toda Europa, dominando as políticas européias e mundiais. E no final , do século se expandiram pela Ásia, Índia, China e Japão.
Na América Latina, as idéias nacionalistas se disseminaram no início do século XX, associados a um projeto de desenvolvimento de uma economia nacional. Num primeiro momento este movimento teve características conservadoras e antiliberais, tendo como premissa a recuperação da latinidade e a volta às tradições e ao passado –espanhol/português. Também as idéias nacionalistas foram ser associadas ao pensamento de esquerda de caráter antiimperialista que defendia o desenvolvimento da indústria nacional.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

CONFLITOS MUNDIAIS RECENTES


Em 2008 a tocha olímpica chegou à Paris em meio a forte manifestações anti-China. Até apagaram a chama olímpica várias vezes, interrompendo o revezamento. Embora nada tenha a ver uma coisa com a outra , a interferência chamou a atenção do COI, que expressou preocupação e pediu uma solução pacífica no Tibete.

Bolívia

A Bolívia é um dos países mais politicamente instáveis da América Latina, tendo enfrentado, até hoje, 193 golpes de Estado. Desde o início de seu mandato, o governo do presidente Juan Evo Morales Ayma (do partido Movimento ao Socialismo) impôs grandes perdas aos departamentos (estados) mais ricos do país, principalmente ao promulgar uma lei que federalizou a receita advinda da exploração das reservas de gás. Em 2008, em um processo de crescente tensão política, os departamentos de Santa Cruz, Tarija, Beni e Pando (que, juntos, possuem mais de 80% das reservas de gás do país) passaram a exigir maior autonomia em relação ao governo federal, defendendo mudanças na distribuição dos impostos e na escolha de seus governadores. A crise se intensificou em consequência de três fatores: (a) interferência do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, em favor de Evo Morales; (b) acusações do governo boliviano contra os EUA, alegando que os separatistas recebiam apoio da diplomacia norte-americana (o embaixador norte-americano chegou a ser expulso do país); e (c) realização de referendos (sem apoio legal), nos departamentos citados acima, com o objetivo de aprovar constituições autonomistas. Depois de embates violentos em algumas províncias - o país esteve à beira de uma guerra civil -, opositores e governo concordaram em iniciar conversações, graças, em grande parte, à interferência da diplomacia brasileira. A tentativa de intermediação brasileira se deveu, principalmente, a três questões: (a) evitar um clima de instabilidade que causaria reflexos na fronteira da Bolívia com os estados do Acre e de Rondônia, inclusive com a entrada de refugiados bolivianos no Brasil; (b) há quase 15 mil cidadãos brasileiros vivendo em solo boliviano; e (c) impedir que o clima de violência comprometesse o fornecimento de gás ao Brasil. Uma nova Constituição foi aprovada na Bolívia, mas o país segue com graves divisões internas.

Colômbia, Equador e Venezuela

Em 1º de março de 2008, tropas da Colômbia atacaram um acampamento do movimento guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em uma região de fronteira, mas dentro do território do Equador. Durante o ataque, mataram um dos principais líderes das FARC, Raúl Reyes, e mais 16 guerrilheiros. Em um primeiro momento, o presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou estar informado do ataque. Logo depois, contudo, declarou que o exército colombiano havia entrado no Equador sem sua autorização, rompeu relações diplomáticas com a Colômbia e enviou mais de 3 mil soldados à fronteira. A mudança de comportamento de Correa aparentemente ocorreu sob influência do presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Este já se encontrava em crise com o governo colombiano, desde que havia sido afastado das negociações que a Colômbia mantinha com as FARC, com o intuito de firmar um acordo humanitário para libertação dos reféns mantidos há anos pelos guerrilheiros. Ao ser informado da morte dos guerrilheiros, Chávez proferiu severas críticas ao presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, e mobilizou dez batalhões do exército na fronteira com esse país. A crise se acirrou no dia 4 de março, quando a Colômbia anunciou ter descoberto, nos computadores dos guerrilheiros mortos, provas de que o Equador e a Venezuela mantêm vínculos estreitos com as FARC. Segundo o diretor da Polícia da Colômbia, Óscar Naranjo, os documentos provariam: (a) que a Venezuela, além de fornecer armas às FARC, já contribuíra com cerca de 300 milhões de dólares para ajudar os guerrilheiros; e (b) que o ministro da Segurança Interna e Externa do Equador, Gustavo Larrea, havia demonstrado interesse em oficializar as relações com as FARC. Em meio a um clima de acusações e de iminência de guerra entre os países, Álvaro Uribe, declarou que não enviaria tropas às fronteiras do Equador e da Venezuela, mas que apresentaria as provas encontradas à Organização dos Estados Americanos (OEA) e à ONU, reiterando que os documentos encontrados com os guerrilheiros "violam a normalidade internacional na sua proibição aos países de proteger terroristas". Em julho de 2009, o Exército colombiano apreendeu uma série de lança-foguetes produzidos na Suécia em um dos acampamentos das FARC. Consultada, a Suécia confirmou que os números de série das armas correspondem a um lote vendido pela empresa Saab Bofors Dynamics ao Exército da Venezuela. O fato, que fere todos os acordos internacionais, provocou uma nova crise entre os países.
Rússia e Geórgia

A guerra entre a Rússia e a Geórgia, em agosto de 2008, ocorreu em função do projeto separatista da Ossétia do Sul e da Abkházia, mas está relacionada a problemas que datam da dissolução da União Soviética. Antes do colapso do regime socialista, a região da Ossétia do Sul havia declarado autonomia em relação à República Socialista Soviética da Geórgia, aproximando-se da Rússia, que dominava a União Soviética. Com a dissolução da URSS, em 1991, a Geórgia tornou-se uma república independente. A Ossétia do Sul procurou seguir pelo mesmo caminho, proclamando sua independência em relação à Geórgia. Disso resultou uma guerra entre a Geórgia e a Ossétia do Sul que se estendeu até 1992. A Rússia intermediou a paz entre as duas. A atuação russa, porém, estava condicionada por seus próprios interesses: transformar em área de influência russa tanto a Ossétia do Sul quanto a própria Geórgia. A Geórgia, contudo, caminhava no sentido contrário às ambições russas, particularmente a partir de 2004, com a eleição do presidente Mikhail Saakashvili, que tentou levar o país à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), além de se aproximar dos Estados Unidos, de modo a escapar ao poderio russo. Em 2008, a Ossétia do Sul retomou suas pretensões separatistas. Ao mesmo tempo, a tentativa georgiana de entrar para a Otan fez com que a Rússia apoiasse a independência da Ossétia do Sul. A reação da Geórgia foi atacar a Ossétia com artilharia e foguetes. A Rússia, então, entrou na guerra. O conflito entre os países durou alguns dias, até que os russos aceitaram o cessar-fogo negociado pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy. O clima de tensão, contudo, permanece.

Israel e a faixa de Gaza

Na passagem de 2008 para 2009 as Forças de Defesa de Israel iniciaram uma ofensiva contra a faixa de Gaza, território palestino dominado pelo grupo radical islâmico Hamas. O objetivo da operação era eliminar a capacidade do Hamas de atacar as cidades israelenses próximas à fronteira. Os bombardeios começaram oito dias depois do fim de uma trégua de seis meses mediada pelo Egito, que não foi renovada em meio a acusações mútuas de desrespeito aos termos do acordo. Na verdade, nenhum dos dois lados cumpriu o acordo: foguetes continuaram a ser lançados de Gaza, atacando cidades de Israel - e Israel não liberou o fluxo de mercadorias para a região, sob bloqueio econômico e físico israelense desde meados de 2007. Na verdade, o cenário foi agravado quando o Hamas derrotou o Fatah - partido do líder Yasser Arafat, morto em 2004 - nas eleições palestinas em 2006. Diferente do rival, o Hamas não reconhece o Estado de Israel e não aceita os acordos já firmados do país com a ANP (Autoridade Nacional Palestina). A ofensiva de Israel sobre a faixa de Gaza durou 22 dias, provocando centenas de mortes.

China e Tibete

O isolamento provocado pela altitude favoreceu o surgimento, no Tibete, de uma civilização característica: no século 7, o país se converteu num reino lamaísta, seita local do budismo, que definiria o caráter teocrático da estrutura política e econômica do Estado tibetano. Depois de várias turbulências políticas, o Tibete foi um país independente de 1911 a 1950, quando foi anexado à China comunista. De lá para cá, manifestações do povo tibetano contra o domínio chinês se repetem esporadicamente. Em 1959 ocorreu um grande levante, violentamente reprimido. Em agosto de 2008, o movimento nacionalista do Tibete voltou a protestar contra o domínio da China sobre a região. Os primeiros protestos surgiram logo após a prisão de monges tibetanos que organizaram uma passeata para marcar os 49 anos do grande levante contra o governo chinês. Em seguida, milhares de pessoas também foram às ruas, reivindicando a independência. Segundo observadores internacionais, o governo chinês reprimiu violentamente as manifestações, provocando mais de 120 mortes.